Coleção pessoal de pensador

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⁠Acho que nada cura de verdade um trauma. Você só encontra uma narrativa para aprender a conviver com ele.

⁠A vida é ficção, cada pedacinho dela. Vemos as coisas através dos filtros de nossas próprias cosmovisões, nossos desejos, medos e amores, nossos próprios traumas. Nenhuma pessoa sequer nesse planeta é capaz de interpretar uma coisa exatamente da mesma maneira.

⁠Somos todos enganadores. Eu, você e os demais. Ninguém é um narrador totalmente confiável.

⁠Uma coisa que aprendi foi: perfeição é enganação. É tudo ilusão, uma narrativa cuidadosamente preparada, mas falsa.

⁠Caras como ele não mudam, mudam? Apenas aprendem. Evoluem. Se adaptam. Encontram formas de serem mais cuidadosos e não serem pegos da próxima vez.

⁠Eu não tenho medo. É o Mágico quem deve ter medo de mim.

⁠A melhor maneira de unir as pessoas é dar a elas um grande inimigo.

⁠Ela não liga para o que os outros pensam.

⁠É por você que o Mágico estava esperando.

⁠As pessoas já nascem más? Ou a maldade é algo imposto a elas?

⁠Capoeirista não é aquele que sabe movimentar o corpo, e sim aquele que se deixa movimentar pela alma.

⁠A Capoeira é tudo que a boca come e tudo que o corpo dá.

⁠Toda mulher é um quebra-cabeça. Algumas mais difíceis de resolver do que outras. Mas descobri que são as difíceis que mais valem o esforço.

⁠A vida das pessoas era definida não pelas cicatrizes que adquiriam, mas pelo que havia do outro lado dessas cicatrizes, pelo que era feito com a vida que lhes restava.

⁠Sem um leitor, um livro era uma lousa em branco, um objeto sem respiração ou pulsação próprias. Mas quando um livro se tornava parte do mundo de uma pessoa, ganhava vida, com um passado e um presente – e, se bem cuidado, um futuro.

⁠O número de vidas que somos capazes de viver é limitado apenas pelo número de livros que escolhemos ler.

⁠Livros são sentimentos. Eles existem para nos fazer sentir. Para nos conectar com o que está dentro, às vezes, com coisas que nem sabemos que estão lá.

⁠Lemos não para escapar da vida, mas para aprender como vivê-la de forma mais profunda e rica, para vivenciar o mundo pelos olhos do outro.

⁠Capoeira quem te mandou,
capoeira, foi teu padrinho.

O berimbau retinindo
na corda retesa,
cadência marcada
da ginga do jogo.

Zum, zum, zum,
capoeira mata um.

A perna direita
lançada pra frente,
o peso do corpo equilibrado na esquerda,
os braços jogando
de um lado pro outro…

Capoeira quem te ensinou?

De repente uma queda,
o capoeira na terra,
o aú,
de cabeça pra baixo,
as pernas no ar,
a rasteira varrendo
como foice no chão,
o corta-capim, o rabo-de-arraia,
e o inimigo caindo
de supetão,
ao puxavante
da baianada.

Luta africana
que o mestiço encampou,
que os guerreiros da mata,
quilombos, palmares,
souberam jogar.
Que o angolano nos trouxe,
que o mestre Pastinha nos soube ensinar.

Coreografia. Jongo do povo.

Zum, zum, zum
capoeira mata um.

⁠Capoeira é uma arte,
com história nacional.
Quem a ela se dedica,
tem consciência social.
Ginga é o movimento,
de beleza sem igual.

Capoeira não é só,
movimento corporal.
É também conhecimento,
herança cultural.
De um povo obstinado,
pela liberdade pessoal.