Poema de Depressão

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A incerteza é o pior
Ela corta o futuro
Destroe os caminhos
Queima as possibilidades

Deixo de respirar no agora
Me paraliso
Porque penso demais
Questiono demais

O 'talvez' me assusta
O 'quem sabe' me aterroriza
E me afogo em angústia
Preso no medo de um futuro que talvez nunca aconteça

Eu Devia

Não
Porque não posso
Porque não sei
Não consigo
Não devo

Respiro
Penso
Tento
Não consigo
Não devo

Paro
Engulo
Abro os olhos
Mas eu nao consigo
Nao devo

Então eu me afundo
Me derramo
Perco
E no silêncio
Eu percebo

Eu poderia
Eu sabia
Eu conseguiria
Eu devia

Então volto a respirar
Volto a ver
Volto a pensar
E as coisas são claras agora

A vida
Nada mais é que uma grande aposta
Em que um grande homem diz que você pode
Mas você vive dizendo que não
E acaba ganhando a aposta
Por medo de estar errado.

Graças a você

Graças a você me sinto muito mais relaxado
Graças a você estou mais forte
Graças a você meu sangue escorre,lembrando que estou vivo.
Graças a você estou intorpessido o tempo todo
Graças a você emagreci
Graças a você n preciso de mais ninguém
Graças a você n preciso de você ;
ma sonho em te ter .

Socorra minha alma

Ergue-me com tua mão
Ensina me novamente a amar
O frio congelou meu coração
Estou prestes a desabar

Ergue-me com tua mão
Ensina me a sorrir
Depois de tanta tristeza assistir
Conheci a depressão

Ergue-me com tua mão
Fala me palavras de sabedoria
Não encontrei ainda discernimento

Atingiu o meu coração
Minha mente não compreenderia
O tamanho do meu sofrimento

Onde foi que me perdi?
Onde foi que errei?
Lembro que o plano era viver bem
Mentalmente e Finaceiramente.

Eu me pergunto:
"Você realmente gosta de mim? Ou... só está fingindo?"

Você pode me dar uma resposta qualquer... mas eu vou chegar na conclusão que.... você vai perguntar algo.... você pergunta sem ligar para a resposta e eu finjo que estou bem....e vc finje....que se importa com isso....

Olha lá.... a escuridão me chamando....

Olha ali..... a luz tá te esperando... vá minha (meu )amiga (o) e não volte...para esse universo psicótico e macabro....

Quando eu digo FODA-SE! eu não me refiro aos que me desgostam.
Além de não merecer, não saberiam como fazê-lo.
#Abdução

►Vasto Vazio

Ontem eu dormi triste, lembrei do passado
Às vezes isso acontece, é culpa do acaso
Por que eu estava triste? Não sei
Tantas foram as lágrimas que já chorei,
Que hoje, quando me lembro delas, amoleço.

Quando eu estava prestes a cair em depressão,
Fui resgatado por alguém que cuidou do meu coração
Hoje estou sozinho, sem ninguém para me acudir na solidão
Comecei a escrever textos sem nenhuma paixão.

Quero rejuvenescer o meu verso
Não quero continuar criando-o no inverno
Preciso aquecê-lo o mais rápido possível
Preciso restaurar meu antigo sorriso.

Comecei a sentir aquele vazio
Deixado por quem já não está mais comigo
E ele me amedronta tanto quanto um pesadelo
E acabo ficando com medo, e com receio de que ele não se vá
Sinto-me, então, um inocente aprisionado em Alcatraz.

«Mãe é um ser maravilhoso, ela cuida, te ajuda, te ouve e te quer feliz»
«Mãe é quem estará sempre la para te ajudar»
«A Mãe vai te tirar da depressão e vai te dar vontade de viver»

Que engraçado né...
A minha mãe não cuida, não me ajuda, não me ouve e nem tenta, e ela só me coloca triste.
Minha mãe nunca esteve lá para ajudar, e, quando precisava de ajuda... ela fugia
Tirar da depressão? ... Mas foi ela que me colocou na depressão!!



Quando tudo desabar
Quando não restar mais
nada nem ninguém
Quando tudo embaralhar
Quando não mais se reconhecer diante do espelho
Tente se lembrar de onde veio e de quem você é.

E ele estava ali
Doce garoto
Sentado em seu balanço
Olhando seu jardim
Refletindo o irrelevante
Pois é assim
Sente o vento em seu rosto
Indo e voltando
Impulsionando o corpo, a vida
Solta gargalhadas cativantes
E sem medo de cair
Salta do balanço
Seus pés tocam o chão como lanças afiadas
Seu sorriso se desfaz
Ensanguentam todo o belo jardim
Manchando de vermelho todo o verde
Pouco a pouco chega a dor
Já não há mais vento suave
Pois é assim
Que somos ensinados
A viver

Poesia Final

Atos serenos de mentes perturbadas.
Vozes tranquilas, e lagrimas derramadas.
Viver aqui, entre os continentes das virtudes, atraente é a vida, só que não.
Sonhar por fim, por início a uma vida, vê-la passar pelo seus olhos, e a ver ruir.

Pequenos versos de loucuras plenas.
Mentes pequenas compondo poemas.
Palavras que rimam explicando a vida.
Letras conjuntas de uma ideia dividida.
Peço, e agora me despeço, não quero mais saber de mim.
Nessa poesia deixo marcado o meu fim.

Serenidade, é a mais pura verdade.
Vida dura de cão, tudo que tem é ilusão.
Viver entre raiva e agonia, no meio de sua própria fantasia, cai na real assim, dia ruim.
Nos domínios da vontade, não vive nunca de verdade, sempre espera uma razão, ilusão.

Pequenos versos de loucuras plenas.
Mentes pequenas compondo poemas.
Palavras que rimam explicando a vida.
Letras conjuntas de uma ideia dividida.
Peço, e agora me despeço, não quero mais saber de mim.
Nessa poesia deixo marcado o meu fim.

Choros de um sonhador.

sabe aquela dor que você
pensa que é passageira e que
vai passar é uma mentira que
o tempo cura o tempo apenas te
consola a aceitar que você,ira
carregar isso pro resto da sua
vida,pensar sobre isso é um erro
por isso errar é humano chorar
é normal é o que dizem mas o motivo
não,ninguém chora porque quer
ninguém te ajuda quando precisa
a questão é que temos amigos
que vão nos magoar nos ferir
mas amigo de verdade é aquele que
te machuca da forma mais carinhosa
possivel.

Mais um dia se passou e nada mudou, os dias permanecem iguais. Culpa minha? Pode ser! Não adianta, não consigo ter ânimo pra me arrumar, fazer as unhas, o cabelo e sair...
Os amigos dizem que tenho que reagir, que tenho que ocupar minha mente, mas o que fazer quando não se tem controle. Me digam onde ta o "botão" do desliga. Nossa! Era tudo o que eu mais queria. Queria me desligar do passado, das lembranças, dos momentos que compartilhamos, das nossas confidências... Ta vendo? Não consigo parar de falar... Onde ta esse botão?
Se alguém souber me diga por favor!
Hj subi na balança por insistência da minha família, e já se foram mais de 5 kg em menos de dois meses.
Sempre me achei uma pessoa forte, sempre fui de colocar os outros pra cima, cadê minha auto-estima? O meu amor próprio? Logo eu que sempre zelei por ele e sempre dava conselhos dizendo que em primeiro lugar temos que nos amar antes de amar outra pessoa.
Acreditem ou não, estou preocupada e não por estar separada, mas sim por essa repressão estar me levando pra um lugar que desconheço. Nada me apetece, e tudo que como logo me enjoa.
Falta-me amor próprio, não precisa ninguém me dizer eu sei. Mas preciso me desligar de uma vida que já não mais me pertence, de uma pessoa que não mais me merece, na verdade não nos merecemos!

Lembranças, saudades, vontades e amores
Necessidade de ser lembrada.
Angústia, medo, remorso, infernizando-se para eles
Por eles? Instintos sufocados, morte certa
Vontade de ser agrupada.

Pedaços do que fui confrontam metades do que jamais serei
Completa, inteira, suficiente.
A dor do não ser, do nunca estar, do nunca partilhar
Felicidade! Poderei um dia encontrar-te?
Do teu mel, algum momento, provarei?
Só sonhar.

Torpor, inércia, falsa calmaria
Um momento de sossego compensa uma vida de agonia?

⁠⁠Quando eu já nem sentia
O cheiro de cigarro e suor não me injúria
A água do chuveiro doía
O som do quarto ligado eu nem mais ouvia
O cabelo engrenhado de 7 dias eu já nem sentia

E quando eu já nem sentia
Nem o espelho eu mais via
O filme que preferido virou alegoria
De quando eu sentia

E agora, a sujeira na casa eu já nem mais via
E nem lembro de quando sentia

Póstumas ruínas de mim mesmo

Outrora senti-me bem,
agora não há conforto,
Emerge uma Ágora dentro de mim,
Uma reunião conflitante,
Caótica
Confusa e anárquica,
Onde o único lesado sou eu.
Ao olhar para trás,
Sinto-me amordaçado,
Sensação de impotência,
Uma corda em meu pescoço?
Ah, não, é apenas a angústia corroendo-me lenta e sadicamente
Enquanto submerjo em prantos falhos que de nada valherá,
Cada segundo me vejo mais distante de mim ou de quem já fui,
perdoe-me pela lamúria
Eu precisava disso

ou eu romantizo o passado
ou perco tempo me preocupando com o futuro
não é à toa
que eu não me sinto viva
eu não estou vivendo
no único momento que existe

- presente

Rupi Kaur
Meu corpo minha casa. São Paulo: Planeta, 2020.

⁠Então choveu abundantemente, choveu como nunca antes. E submerso afundei lentamente, até não restar mais ar em meus pulmões...
Sem nem ao menos me debater, ou tentar de alguma forma lutar contra a correnteza, me deixei levar pela maré e absorvi todo aquele caos.
Era o azul das águas, era o profundo do mar, era o abismo, era a escuridão...

⁠Hoje choveu.
No silêncio do quarto choveu. Choveu como nunca havia chovido antes.
Apenas choveu.
As nuvens já estavam carregadas há um tempo.
Temporal.
Torrentes de água.
Levou-me.
Lavou-me.
Vendaval em meu quarto.
Enquanto o sol brilhava lá fora.