Coleção pessoal de Poliana16

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O antídoto final para o antinomianismo não é mais imperativos, mas a percepção de que o Evangelho engole a tirania, bem como a culpa do pecado.

Não tenham nada a ver com as obras das trevas. Sejam drásticos. Não façam nenhum trato com elas. O princípio importante, parece-me, é este: vigie o começo. Não debata, não discuta, não tenha nada a ver com o pecado, se é que você é sábio: despoje-se totalmente do velho homem. Não temos todos nós experiência disso? No momento em que você mal dá ouvidos ao diabo, praticamente já ficou por baixo. Se você discutir com ele, certamente você será derrotado. Não converse com ele, não troque expressões com ele. Se você começar a falar com o diabo e a ouvi-lo e disser: ora, por que não? Eu quero entender... você já estará batido, ele sempre o derrotará; ele é astuto, ele é esperto, ele é brilhantena arte da resposta pronta; ele conhece todos os argumentos. Assim que você começa a dar lado ao pecado, você está liquidado. Não tenh nenhuma ligação, nenhuma comunhão, com as obras infrutuosas das trevas.

Quando os cristãos começarem a ver que é tão devoto ser um homem ou mulher de negócios, advogado, dona de casa, artista, coletor de lixo, doutor ou operário quanto ser um missionário, evangelista, pastor, líder da mocidade, ou empregado de uma organização cristã, eles irão novamente se tornar sal e luz. Assim que uma jovem cristã perceber que é tão espiritual cantar na Ópera Metropolitana quanto no coro da igreja, começaremos a ver uma nova geração de cristãos libertos chamando atenção para seu Criador e Redentor.

Só quando sabemos que é Deus quem nos salva, não nós que nos salvamos com Sua ajuda, a adoração genuína pode conduzir a uma santidade e serviços genuínos.

A eleição é Deus fazendo por nós a decisão por Ele que nós nunca teríamos feito.

Você tem não somente de crer que Deus está no controle de cada acontecimento deste universo e, de modo específico, de cada acontecimento de sua vida, mas também que Ele, ao exercer esse controle, o faz motivado por infinito amor por você.

Não há nada em nós ou feito por nós, em qualquer etapa de nosso desenvolvimento terreno, que nos torna aceitáveis a Deus. Temos sempre de ser aceitáveis por causa de Cristo, pois, do contrário, nunca o seremos de modo algum. Isso é verdade a respeito de nós não somente quando cremos. É verdade também depois que cremos. E será verdade enquanto vivermos. Nossa necessidade de Cristo não cessa em nosso ato de crer. E a natureza de nossa relação com Ele ou com Deus, por meio dEle, jamais se altera, não importando nossas conquistas nas virtudes cristãs ou nosso desempenho no comportamento cristão.

A Bíblia ensina que quando eu concentro minha confiança e meu amor em mim mesma, em meus desejos ou em qualquer outra coisa que não seja Deus - é exatamente aí onde vivo... no deserto.

A única razão santa para fazer algum bem é o amor a Deus e aos outros.

O melhor corretivo contra o orgulho e contra tudo o que o acompanha é conhecer a Deus, Seu caráter e a verdade sobre Ele.

O Evangelho nos liberta da pressão de gerar nossa própria importância e significado. Em Cristo, a nossa identidade e significado são seguras, o que nos libera para dar tudo o que temos, porque em Cristo temos tudo que precisamos.

A ironia da santificação baseada no Evangelho é que aqueles que acabam obedecendo mais são aqueles que cada vez mais percebem que sua posição perante Deus não é baseada em sua obediência, mas na de Cristo.

As pessoas que realmente acabam se saindo melhor são aquelas que entendem que seu relacionamento com Deus não depende de seu desempenho por Jesus, mas o desempenho de Jesus por nós.

Ser salvo pela fé significa concordar com o plano da salvação de Deus, simplesmente aceitando-o.

Quando o indivíduo passa a ter fome e sede de miseri­córdia, então a contrição alcançou seu objetivo nele.

Lutero diz que, depois que ele compreendeu o ver­dadeiro sentido da palavra penitência, nenhuma palavra lhe era mais doce do que esta. Isto porque ele percebeu que seu sentido não era de que ele próprio deveria expiar seus peca­dos, mas, simplesmente, que ele deveria estar alarmado por causa deles e ansiar pela misericórdia de Deus. O termo peni­tência representava, para ele, o próprio evangelho, porque re­conheceu que, no momento em que Deus o tinha levado ao reconhecimento de sua situação de pecador miserável e perdi­do, ele estava em condições de ser objeto da atenção de Jesus e podia aproximar-se dele na certeza de que seria aceito assim como estava, com todos os seus pecados, sua angústia e misé­ria.

Quando a lembrança dos meus pecados, quando a realida­de do inferno, da morte e da condenação me atemorizam; quan­do percebo que Deus está irado comigo e que, estando sob sua ira, fatalmente estou condenado por causa de meus pecados ­então estou experimentando a tristeza segundo Deus, que pode me levar à mesma situação em que se encontrava Lutero antes de ter o conhecimento correto do evangelho. Uma tal tristeza vem de Deus. Quando, por outro lado, um fornicador, um farrista, um beberrão se entristece, porque jogou fora os belos anos de sua juventude, arruinou sua saúde, envelheceu prema­turamente - ele não experimenta outra coisa senão a tristeza deste mundo. Quando uma pessoa orgulhosa se entristece por seus pecados tão-somente porque estes fizeram com que per­desse parte de seu prestígio; quando o ladrão lamenta sua con­duta, porque esta o levou à prisão - eles estão experimentando a tristeza do mundo. Entretanto, quando alguém está aflito por seus pecados, porque vê diante de si o inferno, onde será cas­tigado pelo fato de ter insultado o santo Deus, ele está triste segundo Deus, desde que essa tristeza não tenha sido produzi­da pela imaginação e esforço próprio do indivíduo. A genuína tristeza segundo Deus é obra exclusiva de Deus.

O hoje é meu. O amanhã não é da minha conta. Se eu insistir em tentar olhar pelo nevoeiro do futuro, vou estragar meus olhos espirituais e isso impedirá que eu veja claramente o que é exigido de mim agora.

Eu não sou o que eu deveria ser - ah, quão imperfeito e deficiente! Eu não sou o que eu desejo ser - eu abomino o que é mau, e gostaria de me unir àquilo que é bom.
Eu não sou o que eu espero ser - logo, logo eu lançarei fora a mortalidade, e com a mortalidade todo pecado e imperfeição! Embora eu não seja o que eu deveria ser, o que eu desejo ser, e o que eu espero ser - ainda posso verdadeiramente dizer que eu não sou o que eu fui uma vez - um escravo do pecado e de Satanás! Posso me unir de coração com o apóstolo e reconhecer: "Pela graça de Deus, eu sou o que eu sou!"

Se houvesse algo que o homem pudesse apresentar que primeiro não tenha sido dado por Deus, por menor que seja, isso frustraria a natureza da graça, e faria com que fosse pelas obras aquilo que é da graça. Mas é tudo concedido por Deus. Todo pensamento, toda palavra ou obra que vem de nós que agrade a Deus e O glorifique tem a sua origem em Deus, porque sem Ele, não há nenhum bem em nós.

O Evangelho não contém ameaças de espécie algu­ma; apenas palavras de consolo. Sempre que, na Escritura, você se confrontar com uma ameaça, esteja certo de que esta passagem enquadra-se na lei, pois a lei não é outra coisa senão ame­aças.