Coleção pessoal de Diegomoraes

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A solidão do poeta abraça mais forte que lutador de sumô.

Não é preciso manjar de ocultismo

Pra saber que no exato momento

Que um casal se divorcia

Um economista pede a conta para o garçom no bar.

A vaidade é uma feira que só vende mercadorias do Paraguai.

O Avast fez um escaneamento na minha alma e só detectou o vírus da poesia.

Domingo cursou letras na USP
Domingo tentou publicar um livro de poesia
Domingo morreu de cirrose.

O amor não existe
O amor é uma disciplina do curso de agronomia.

Uma hora a vida parece um disco interminável da Maysa.

A vida é um parquinho em manutenção.

Meu nome está no Serasa, mas li a obra completa de Dostoiévski.

Escrever antes de viver não estraçalha o coração de ninguém.

O Serasa bate mais forte que a policia.

Na cabeça dos peixes, âncora no fundo do rio é invasão extraterrestre.

Ler poesia ruim estoura lâmpada de poste de biqueira.

A lembrança do seu lindo sorriso faz parte do meu arquivo pessoal de fracassos e constrangimentos.

O amor que sentia virou um pântano para hipopótamos dormir.

Um dia sem ficção é um dia morto.

Combato o silêncio mortífero que ela deixou na casa escrevendo poesia numa folha de papel almaço.

Escrever no caos é fácil. Quero ver escrever na ordem, na apatia e no silêncio do mundo.

A poesia não precisa de ninguém. A poesia anda com as próprias pernas.

Não adianta fugir. A literatura é um beco sem saída e o silêncio escreve por você.